topbella

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Capitulo dois - Conhecendo um novo clã (Final)


N/A: Bom deve dizer que este capitulo não ficou como eu queria mais foi o que consegui para postar hoje . A historia está um pouco bagunçada ainda , mas o estilo de vampiros é próximo ao do The Vampire Diaries , com um pouco de Crepúsculo também , porém com uma mistura que eu fiz , e a Parte nova dos "Deuses Gregos" Decidi seguir o que as pesquisas sobre os semi-deuses que encontrei na internet ...mas obvio que tem algo que incrementei ;D Espero que gostem . E bom , agora vamos ver com frequência as paginas escritas no diário de Isabel , alias ele será muito útil num futuro próximo. 
Boa leitura!


[Isabel Narra]

Querido Diário, os dias estão passando lentamente em minha vida, me deixando cada vez mais triste e mais desanimada com minha nova vida. A cada dia que passa fico com mais saudades de minha família e com um ódio extremo de ainda estar viva... beber sangue humano não é a melhor coisa do mundo para mim , Francis acha isto estranho , alias todos os vampiros necessitam de sangue e acham ele doce e perfeito , alguns ficam viciados , porém para mim é diferente , é como bebida alcoólica , nunca gostei e nunca vou gostar ... Ando crescendo exageradamente esses dias, minha forma física magrela passou a se definir, como se eu tivesse fazendo academia e meus olhos mudam de cor frequentemente, deixam de ser azuis e ficam cinza como em um dia de chuva... é tudo tão estranho , e o mais estranho é que Francis desconhece essas supostas “Mutações” que andam acontecendo comigo , será que não sirvo nem para ser vampira agora ?
 
    Sorri desanimada com essa suposição que fiz, olhei para a janela e vi que o dia estava nublado, parecendo entender minha profunda tristeza, olhei para o espelho acima da cômoda e fitei meus olhos que agora estavam cinza...
“Talvez... seja algo sentimental”.
Pensei encarando meu reflexo perfeito, eu estava muito diferente fisicamente, não parecia mais apenas uma menininha de quatorze anos, mas sim uma garota de dezenove anos que cursa a faculdade, ri novamente com tal pensamento... olhei para o caderno em minhas mãos e voltei a escrever...

Francis andou me ensinando sobre o mundo dos vampiros, me disse coisas que se eu fosse humana diria que era mentira, mas como não acreditar? Eu fui morta, eu me lembro disso... Como posso estar viva? Lembro-me de quando Francis me forçou a beber um liquido quente (sangue dele) e quebrou meu pescoço, acho que ainda consigo sentir a dor só de lembrar...
Bem Francis está me ensinando a controlar minha leitura de mentes que por sorte Francis também tem, mas ontem... eu fiz algo que não pude dizer a ninguém ... Eu fiz com que a água do meu copo o partisse... Não sei explicar o que aconteceu, apenas fiz... Ainda não contei a Francis...

De repente ouvi pancadas suaves virem da porta...

_Pode entrar Gustavo. - disse guardando o diário abaixo do travesseiro rapidamente , então uma brecha se abriu na porta e pude ver o belo rosto juvenil aparecer na porta , seus olhos eram um verde intenso e brilhante , hipnotizador , seu cabelo era de um tom castanho claro , sua pele era clara ... Ele tinha um lindo sorriso em seus lábios, capaz de tirar o fôlego de qualquer garota... inclusive o meu. Ele entrou no quarto sem fechar a porta.
_Apenas vim avisar que Ângela está a chamar. - ele disse calmamente e sorridente , parecia se divertir com a situação.- Acho que tem algo haver com um copo quebrado que ela encontrou na lixeira .
Soltei uma risada abafada com o tom de ironia e sarcasmo que ele tinha em sua voz.
_Eu sei... – disse ainda sorrindo constrangida. - Li sua mente .- Alertei-o
_Ah... - pareceu surpreso com a noticia .- Era só isso , vou indo ...- Falou antes de partir
Logo que ele saiu, retirei o diário de seu “esconderijo” habitual e voltei a escrever:

Gustavo acabou de sair daqui, ele faz parte do novo clã que havia comentado na ultima vez a que vim escrever, realmente ele é encantador, acho que muitas garotas da minha idade matariam para poder ficar com ele... bom com ele vieram o senhor e senhora Muniz , Carlos Muniz e Alana Muniz . São realmente um belo casal, são pessoas amáveis e gentis, fáceis de conviver, ficam bastante tempo na biblioteca da casa, alias a Sra. Muniz adora tocar piano, toca-o toda tarde na biblioteca. Toca musicas belas e contagiantes... queria eu tocar notas tão belas quanto a dela ...Agora devo ir , Ângela deve estar a minha espera ...

Coloquei novamente o diário debaixo de meu travesseiro e me levantei da cama, andei ate meu destino em passos lentos, sem pressa alguma, e imaginando como diria para Ângela o que fiz, mesmo achando que ninguém acreditaria em mim quando dissesse... Talvez fosse melhor apenas mentir não é mesmo?Não... Essa não poderia ser uma das minhas opções, seria melhor apenas contar o ocorrido e esperar que eles tirem suas próprias conclusões... cheguei a cozinha e Ângela me esperava sentada a mesa , respirei fundo
“Pode começar” – ela pensou
_Não precisa falar mentalmente apenas porque consigo ler mentes. - Comentei
_Tudo bem... Então... Explique-se! – Disse num tom sério, nunca vi Ângela séria como estava, ainda mais por causa de um copo, mas talvez ela não estivesse assim por causa do copo, mas estava assim por conta de saber que eu escondia algo.
_Eu quebrei o copo. - disse num tom mais calmo do que imaginei que conseguiria .
_Como? – perguntou
_Eu... não sei exatamente .- disse pausadamente , a expressão  de Ângela ficou um pouco tensa e preocupada , ela me fitava tentando entender cada uma de minhas palavras .- Eu estava fitando o copo com água , quando de repente a água de balançou com força e se partiu ...
_O que? – Ângela pronunciou quase inaudivelmente, ela estava, talvez, mais confusa que eu.
_E o pior é que eu imaginei aquilo... eu quis que aquilo acontecesse .- falei
_Temos que contar isso para Francis agora. - Ângela falou já seguindo para a porta da cozinha
_Não precisa, eu escutei tudo. - Francis disse chegando depressa .- Você realmente é uma “espécie” rara Isabel ...

Francis me fez fazer vários testes, consegui levitar a água de todos os tipos de lugares possíveis, consegui controla-la perfeitamente, pude ate mesmo formar objetos sem fazer muito esforço, era incrível, me sentia em um filme do Harry Potter, onde a qualquer hora Dumbledore apareceria e me daria uma carta de admissão em Hogwarts, ou talvez me punisse por usar magia no mundo trouxa, era tudo tão incrível, eu não acreditava que poderia fazer tal coisa, definitivamente Francis também ficou maravilhado com tais poderes, mas não creio que tenha ficado mais que eu. Quando desfiz todo aquele encanto pude ver que mais pessoas nos fitavam...
_Isto é incrível! – Ângela disse surpresa
_Realmente é uma habilidade invejável! – Disse o Sr. Muniz que estava abraçado com a Sra. Muniz
Nada ouvi Gustavo dizer, mais seus pensamentos falavam por ele, este estava confuso e descrente do que eu era já não pensava que eu poderia ser uma mera vampira. A possibilidade me atingiu profundamente, era como Francis havia dito... Nada neste mundo é impossível.
De repente uma grande bola de fogo atingiu o chão a minha frente, saltei para traz por conta do susto e segundos depois procurei para meu adversário que se preparava para lançar outra bola de fogo.
_O que está acontecendo? – Perguntei desviando dos seguidos ataques de fogo que vieram em minha direção. - Quem é você ?
Perguntei ao ser que descia do céu, como um anjo sem asas, ele tinha seus cabelos negros e olhos tão negros quanto à escuridão da noite, sua pela possuía um tom pardo, era alto e forte, ele tinha um sorriso maligno em seu rosto , eu podia sentir o calor que ele exalava , olhei ao meu redor e vi a todos parados. Como se o tempo estivesse parado, nada e nem ninguém se movia.
_Eu sou Marcus, Filho de Ades... E sou seu primeiro teste. - Falou ele com um ar de vencedor
_Meu primeiro teste? Filho de Ades? Do que está falando? – Perguntei incrédula
_Cale a boca... E apenas lute filha de Poseidon! .- Ele disse e lançou em minha direção uma rajada extensa de fogo, pulei para o lado e comecei a correr... Eu não sabia o que estava acontecendo, apenas sabia que eu tinha que fugir...

TO BE CONTINUE...

sábado, 28 de julho de 2012

Capitulo dois - Conhecendo um novo clã (Parte I )


N/A: Hoje começamos o capitulo dois que é composto apenas de duas partes ^^ , espero que estejam gostando e desculpem a demora para postar ....
Beijos 


[Isabel Narra]

_Você está me dizendo que eu estava morrendo por causa de um tumor e minha mãe pediu para que você me transformasse? Mas... - Eu estava muito confusa , nada daquela informação estava querendo penetrar em minha mente . Como acreditar em algo que apenas era um mito para mim? Eu olhava de um lado para outro procurando entender. - Mas por que estamos na minha antiga casa ? E por que minha mãe sabia que você era um vampiro?
_Bom… eu e sua mãe somos amigos a um bom tempo, e sempre soube da existência de vampiros, quando ela me pediu para te salvar… eu simplesmente não pude negar, alias sua mãe já me ajudou muito. - Ele dizia calmo , tinha um leve sorriso em seus lábios .- Sobre morarmos aqui , sua mãe ofereceu a casa quando soube que minha família e eu havíamos voltado para cidade .
Aquela era casa onde eu nasci e fui criada, meu pai sempre foi de uma família rica, porem mamãe era de uma família humilde, por isso ela decidiu se mudar depois que se separou do papai… aquele quarto era meu. Como eu não havia notado antes? Sorri ao fitar o lugar, diversas lembranças atingiam minha mente, e pronto… eu já estava chorando.
_Não chore… tudo ficará bem. - Ele disse limpando as lagrimas que escorriam em meu rosto .- Você precisa se alimentar , porém primeiro vamos conhecer minha família .
Ele me pegou pela mão e me levou escada abaixo, a casa estava tão bonita quanto antes, era tão bom poder entrar ali mais uma vez, mais era uma pena que eu não estivesse com minha família, quando poderia vê-los novamente? Após descermos a longa escadaria, pude notar que havia duas mulheres na ampla sala, eu sorri ao ver que a sala também era a mesma, fitei as duas mulheres que se levantavam do sofá com uma tranquilidade e leveza indescritíveis. Uma era baixa e magra, seus cabelos era loiros e seus olhos eram azuis, tinha a pele bronzeada, usava um vestido que ia ate acima do joelho da cor branca com alguns detalhes em dourado, ela estava séria demais... a outra aparentava ser mais velha , porém era tão bonita quanto a mais nova , seus longos cachos eram negros e seus olhos eram castanho escuro , sua pele era clara , está era alta e magra .Ela sorria para mim de um jeito encantador
_Está é Ângela, minha esposa. - Ele disse apontando para a mais velha .
_Seja bem vinda. - Ângela disse me abraçando, eu apenas  murmurei um “Obrigado” baixo .- Deve estar sendo muito difícil para você , mas fique calma …cuidaremos de você.
_E está é Grazielle, minha filha adotiva, que a partir de hoje será sua irmã. - Ele disse , Grazielle apenas me encarou , eu disse “Oi”  porém ela não me respondeu , ficamos alguns meros segundos em silêncio ate que Francis quebrou aquele gelo .
_Bom acho que você deve fazer sua primeira refeição. -Disse Francis me puxando , atravessamos a vasta sala ate que chegamos na cozinha , a cozinha era o menor cômodo da casa , com exceção dos banheiros , na cozinha seguimos ate um freezer , pude notar que Grazielle e Ângela nos seguiam , olhei para o freezer e esperei que Francis o abrisse … fiquei pasma ao ver a quantidade de bolsas de sangue que tinha ali .
_Apenas uma bolsa por dia, tem que aprender a se controlar. - Francis disse que me entregando uma bolsa e fechando o freezer , eu segurei a bolsa em minhas mãos , eu estava espantada com aquela situação , nunca em minha vida imaginei que teria que beber sangue humano .
_Beba… vai te fazer bem. - Ângela incentivou-me  e eu assenti sem jeito
“Ah… que frescura” – ouvi uma voz em meus pensamentos, quebrando totalmente apreensão naquela situação e me levando a apenas prestar atenção a ela , eu comecei a olhar em volta , procurando de onde vinha tal voz.
_O que ouve? – Perguntou Francis, aparentemente preocupado.
_Vocês não ouviram? – perguntei, Ângela e Francis me olhavam confusos já Grazielle tinha a mesma cara de antes, mas tinha um pouco de divertimento em seu rosto.
“Pronto, agora ela está louca! Era o que faltava” – Mas uma vez a voz falava, era uma voz feminina e bem arrogante, olhei novamente em volta sem entender.
_O que está acontecendo Isabel? – Perguntou Francis
_Eu ouvi alguém dizer “Pronto, agora ela está louca! Era o que faltava”. - repeti com o mesmo tom de ironia da voz . Francis sorriu aliviado, e eu continuei sem entender.
_Você pode ler mentes… - Francis disse sorridente.
_Mas… como isso é possível? – Perguntei confusa
_Você ainda não entendeu? Nada neste mundo é impossível. - Falou Ângela sorridente


Querido diário…
Eu não sei o que dizer… estou perdida, confusa… hoje passei o dia aprendendo sobre o meu “novo mundo”, são tantas coisas, às vezes coisas que eu julgaria ser cruel demais para a humanidade saber. O que vou fazer? Sinto falta de minha família, principalmente de Victor, ele saberia o que dizer e o que fazer para me ajudar, nesse momento tem certeza que ele estaria me abraçando e dizendo que tudo ficaria bem, por que tudo tem que ser tão injusto?

Sequei minhas lagrimas que teimavam em descer pelo meu rosto, a saudade me matava aos poucos, e a possibilidade de nunca mais vê-los fica cada vez maior, eu não conseguia parar de chorar, abracei o caderno em meus braços, era o caderno que a psicóloga havia me dado e que por sorte estava na minha mochila no dia em que me transformaram... Continuei a chorar ali sentada sobre a cama , mas logo depois voltei a escrever …

Bom… Francis disse que um novo clã está por vir, passaram um tempo conosco aqui. Diz Francis que vai ser bom para mim, assim poderei me integrar melhor neste novo universo desconhecido, me pergunto se esse clã é bom ou mal... Francis disse que chegaram amanhã... como serão eles ?

Passei um bom tempo pensando nisso, e nem notei quando adormeci…

TO BE CONTINUE...

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Capitulo Um - O Começo (Parte Final)


N/A: Ai está Queridos Leitores , mais um capitulo do novo Querido Diário ^^ espero que gostem e me perdoem pela demora 
beijos 


[Victor Narra]

Acordei cedo, na verdade eu levantei cedo, pois nem cheguei perto de dormir depois de Isabel aparecer em meu quarto ontem, fui para o banheiro e olhei-me no espelho, minhas feições eram a de alguém bêbado, seria aceitável se meu estado deplorável fosse por causa de uma bebedeira, porem não era me despi e entrei no boxe do chuveiro, deixei que a água morna batesse em minha pele, e tentei relaxar...
Em poucos minutos eu já havia terminado meu banho e me vestido para a escola, dei uma ultima olhada no espelho, minhas feições estavam mais relaxadas após o banho, mesmo assim podia se notar a marca de uma noite sem sono suspirei e sai do quarto e logo no corredor encontrei com Isabel, ela me fitou com um olhar triste e deprimido, me fazendo me contorcer de angustia por dentro, ela passou por mim rapidamente, tentando manter seu olhar no chão, mas no final das contas ela olhou para trás, deixando seu olhar encontrar-se com o meu, seus olhos azuis estavam tristes, em meio a este momento a ouvi sussurrar
_Bom dia.
E assim ela se foi, vi a andar pelo corredor e descer as escadas sem mais olhar para trás, dei um soco na parede, quando esse inferno iria terminar? Mamãe havia me contado sobre o estado de Isabel, disse que ela tem um tumor na cabeça que estava grande demais para ser operado, ela iria morrer a qualquer momento, por que a vida quer tira-la de mim a qualquer custo? Mas mamãe disse que tinha um jeito de salva-lá e ela não desistiria disso, faria de tudo para salvar Isabel... Mas o que ela quer fazer é perigoso demais, e talvez não seja possível... Você já ouvir em pacto com o demônio ? Digamos que agora será um pacto com um vampiro. Isso mesmo, o medico que cuidou de Isabel no hospital encheu a cabeça dela de “minhocas”, agora ela acha que vampiros existem... e que aquele medicozinho pode transformá-la e salva-la , mas eu não acredito em nada disso .
Fui para a cozinha e lá encontrei minha mãe tomando café, antes que ela se se levanta eu mesmo comecei a preparar meu café da manhã. Estranhei que Isabel não estava conosco apenas comendo uma maça e olhando de cara feia para mamãe como sempre fazia.
_Mãe, onde está Isabel? – perguntei
_Já saiu filho. - disse tranqüila
_Sozinha?- Perguntei intrigado
_Sim filho, algum problema? – perguntou-me
_Sim, eu não confio naquele doutor!
Falei já deixando meu café de lado , logo sai de casa e fui em direção da escola o mais rápido que podia , acelerava mais e mais e quando finalmente cheguei encontrei com Hugo na entrada
_Oi cara, finalmente resolveu aparecer na escola, depois do que aconteceu com sua irmã você não veio mais. - ele comentou .- Falando nela , como ela está ?
_Bem... Ela não apareceu na escola? – perguntei já assustado
_Não sei, acabei de chegar. - Hugo disse olhando em volta .- Olha ela vindo ali
Ele apontou para traz de mim e a alguns metros de nós estava Isabel caminhando lentamente ouvindo musica, ouvi o sinal tocar, ela estava atrasada como sempre e pela primeira vez eu também estava atrasado, sorri por saber que ela estava bem.
_Aqui cara, sua mochila. - Hugo disse me entregando uma mochila marrom , ate havia me esquecido que havia pedido a Hugo que pegasse meus materiais naquele dia .
_Valeu. - agradeci e segui com Hugo para dentro da escola , quando cheguei ao portão dei uma ultima olhada em Isabel que vinha  andando ainda lentamente , parecia que fazia propositalmente , alias ela nunca gostou de estudar , antes de voltar a me virar para frente pude ver perfeitamente quando um vulto passou e carregou Isabel em questões de segundos , ela não estava mais ali ...
_Isabel...
Virei-me e voltei para o portão, mas fui barrado pelo porteiro
_Onde pensa que vai? O sinal já tocou!- Ele me repreendeu
Apenas fiquei encarando o lugar vazio onde eu havia visto Isabel pela ultima vez


[Isabel Narra]

Abri os olhos com dificuldade, à luz incomodava muito meus olhos, após piscar centenas de vezes consegui finalmente abrir meus olhos, foi então que as perguntas começaram a se formar em minha mente “Onde eu estou?” “O que faço aqui?”, olhei ao meu redor analisando o lugar onde eu estava aparentemente era um quarto muito bem decorado no tom azul bebe com branco, havia uma cômoda branca ao lado da porta branca, perto da janela um escrivaninha branca, e perto de outra porta ao lado da escrivaninha havia um belo piano branco, do outro lado do quarto mais uma porta branca, havia uma mesa com um notebook por cima, e também haviam varias caixas lacradas, eu estava deitada numa cama com o ferro prateado, a colcha era azul bebe claro, a paredes do quarto eram azul bebe e o piso era branco, azul era a minha cor favorita, pensei estar sonhando, mas tudo parecia ser tão real, me levantei com uma rapidez tremenda, nem eu mesma acreditei naquilo andei pelo quarto varrendo cada canto daquele lugar com olhos, era incrível o modo como eu podia ver cada detalhe dos objetos, cada partícula de poeira que voava no ar, era fantástico, fui ate a janela, pude ver o imenso terreno, eu sabia onde estava, mas não acreditava... de repente ouvi passos se aproximarem e ouvi a porta se abrir , lentamente a figura desconhecida entrou no quarto , logo reconheci aqueles olhos verdes e cabeleira castanha
_Doutor Francis?

TO BE CONTINUE...

domingo, 1 de julho de 2012




Olá queridos leitores ,
Bom eu não havia informado a todos os meus motivos de não poder postar e por isso estou aqui hoje , ficarei algum tempo sem postar , pois infelizmente estou sem internet , tentarei postar sempre que me aparecer uma oportunidade , porem raramente tenho esta sorte . Mais uma vez devo estar decepcionando a vocês e por isso peço desculpas , espero poder postar em breve .
Nesse tempo que ficarei sem postar vou escrever quantos capítulos eu puder , e aviso ao Senhor blogueiro do Blog Ordem do Saber que estou escrevendo o conto  que me pediu, que deve ficar pronto ate o final deste mês .
Aos meus leitores de "Arcanjos" no Nyah fanfiction , peço perdão  também por não estar postando , mas espero que entendam . Aos escritores que acompanho neste site também peço perdão , apesar de não comentar estou sempre acompanhando quando posso , mas infelizmente raramente estou tendo oportunidade de mexer na internet .
Desejem-me sorte para poder novamente ter internet e poder postar regularmente novamente.
Agradeço-lhes pela atenção e ate breve .
Beijos
Carolina V.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Capitulo Um - O Começo (Parte III)


N/A: Oi queridos leitores , demorei a postar , eu sei ... mas eu já tinha avisado que poderia ter algumas coisas que poderiam vir a me impedir de postar ! Porém com um pouco de esforço consegui trazer essa parte do Capitulo 1 , agora só falta mais duas partes do capitulo 1 eu acho ... beijinhos e obrigado por lerem 
Boa leitura!

[Isabel Narra]

Abri os olhos com um pouco de dificuldade, havia muita claridade no local em que eu estava, pisquei os olhos diversas vezes ate conseguir mantê-los razoavelmente abertos, olhei ao meu redor, estava num quarto de paredes brancas porem já um tanto amareladas, tinha alguns aparelhos perto de mim, e eu estava conectada a eles, suspirei ao ver a agulha em minha veia... Eu odeio agulhas! Minha cabeça latejou fortemente e minha visão ficou turva por alguns instantes porem logo voltou ao normal, de repente um homem com um jaleco branco entrou na sala, ele tinha a pele um tanto pálida para alguém normal, os olhos verdes e o cabelo num tom castanho claro, ele sorriu para mim e se aproximou.
_Bom dia... meu nome é Francis Allencar, sou seu medico .- ele falou carismático
_Prazer, Isabel Delroy. - forcei um sorriso
_Bom Isabel... Pronta para voltar para casa? – Perguntou Francis, não pude evitar um sorriso gigantesco aparecer, eu mal acordei e já poderia ir embora? Isso era ótimo!
_Claro! Quando vou? – perguntei
_Agora mesmo, sua mãe vai arrumar suas coisas... aproveite bastante Isabel , alias a vida é curta.- ele disse e saiu do quarto
Essa ultima frase dele me fez me arrepiar, porem ele tinha razão, a vida é curta, e eu iria aproveitar a minha ao Maximo , logo meus pais entraram no quarto , me abraçaram, choraram, sorriram, mas no final voltamos ao cotidiano, cada um foi para seu lado, Victor ficou muito calado todo o tempo , quando o vi no saguão do hospital pude notar que chorava , seus olhos estavam vermelhos, os lindos olhos negros dele estavam tão tristes e desolados, parecia estar morrendo por dentro, aquilo me abalou.
Depois de algum tempo eu já estava em casa, deitada em minha cama, tentando não morrer de frustração, pois eu queria falar com Victor! Na verdade eu tinha que falar com ele... Eu queria saber o que estava acontecendo com ele! Eu não queria mais que houvesse segredos entre nós... Não consegui esperar ate o outro dia, apesar de minha mãe ter dito para ficar na cama e descansar, eu ainda estava muito aflita, me levantei da cama e sai do quarto, o corredor estava escuro, mas nada que dificultasse minha locomoção pelo corredor, cheguei à terceira porta do corredor, era o quarto de Victor, suspirei e entrei sem bater... lá estava Victor , deitado na cama , todo esparramado e descoberto , dormia feito um anjo , estava apenas com uma bermuda surrada , bem folgada como ele sempre usava para dormir , me aproximei da cama dele e no meio do percurso acertei minha panturrilha na ponta da cama , arfei por causa da dor , me sentei na cama e fiquei alisando a região dolorida , de repente senti mãos geladas encostarem em meu ombro , eu me arrepiei com o toque , minha respiração se acelerou , olhei para traz e suspirei aliviada ao ver que era Victor que havia acordado e já estava sentado na cama
_Você me assustou. - disse abrindo um leve sorriso
_Ainda estou sonhando? – perguntou, seu olhar era confuso.
_Não. - falei , ele suspirou e olhou em volta , ate seus olhos pararem em mim novamente .- Com o que sonhava?
_Nada demais. - ele disse um pouco tenso .- O que faz aqui ?
_Quero conversar com você...
Falei me sentando de frente para Victor, ele suspirou e se jogou para traz , caiu na cama e fingiu estar dormindo , fazendo sons falsos de ronco, eu ri disso, fiquei de pé na cama e me joguei em cima dele, ele arfou sem ar e me empurrou de cima dele me jogando para o chão, consegui impedir minha queda rapidamente e me deitei ao seu lado na cama, eu não parava de rir.
_Isso não tem graça. - ele disse sorrindo , era obvio que tinha graça
_Tem sim. - falei ainda rindo
_Não, não tem. - retrucou .- Mas isso aqui tem ...
Ele me empurrou da cama novamente, mas dessa vez não consegui impedir minha queda, Victor começou a rir ,mas para dar uma lição nele não me mexi , fiquei ali deitada, eu sabia o que iria acontecer , após um tempo ali a risada de Victor se cessou , ouvi ele se mexer na cama.
_Bell? – ele me chamou num tom preocupado
Eu fiquei imóvel no chão, fechei meus olhos para garantir que não estragaria as coisas rindo da cara de bobo de Victor, logo ouvi pés tocarem no chão, os passos vieram levemente em minha direção, logo senti novamente uma mão gelada tocar meu ombro.
_BU! .- Falei alto, me levantando.
_Não faça mais isso! – Victor disse irritado por causa do susto e se sentou na cama, ri um pouco de seu jeito mimado, mas logo fiquei seria, Victor encarava o chão, parecia que estava distante em seus pensamentos, seus olhos negros pareciam estar tristes, ele parecia pensativo, me senti um pouco culpada por ele ter ficado assim, me sentei ao seu lado na cama e o abracei.
_Desculpa... foi só uma brincadeira.-Comecei a dizer , eu não pensei que aquela brincadeira fosse abala-lo daquela forma e me sentia culpada por tê-lo abalado .-Não pensei que fosse ficar assim ...
_Eu... estou bem .- ele respondeu lentamente , passou seus braços por minha cintura e me abraçou com força
_Não! Não está! – Explodi com fúria e o soltei, me levantei enfurecida. - Você está me escondendo algo Victor , e eu não aceito isso !
_Pare de falar bobagens Isabel! – disse, se pondo a minha frente, seu olhar era de raiva, ficamos nos encarando, eu estava com raiva! Por que não queria me contar a verdade? Bufei e comecei a andar em direção da porta, meus pés pareciam pesados e faziam um alto barulho, eu não queria sair dali sem terminar aquela conversa, mas sabia que não adiantaria arrumar uma briga agora... Quando cheguei à porta olhei para trás, Victor estava virado de costas, sai batendo a porta com força e fui para o meu quarto, pelo menos tentar dormir... 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Capitulo Um - O Começo (Parte 2)


Segunda-feira

Acordei cedo e me arrumei para ir à escola, eu havia amanhecido com uma terrível dor de cabeça como sempre estive, mas hoje a dor estava mais forte, Victor com certeza já estava pronto, alias eu era sempre a ultima a acordar , quando estava finalmente pronta desci as escadas correndo e fui para a cozinha , minha mãe e Victor conversavam, mas pararam quando eu cheguei , com certeza o fofoqueiro do Victor deve ter falado do que eu quis fazer na festa da Elena, eu o fuzilei com os olhos e ele tentou ignorar meu olhar mortal, mamãe me olhou triste, peguei uma maça em cima da mesa e mordi.
_Se ficar nessa dieta da maça, vai morrer de fome. - Mamãe repreendeu-me
_Eu não estou com muita fome. - disse e dei outra mordida na maça
_Vou indo mãe... Não quero me atrasar. - Victor disse se levantando da cadeira e pegando sua mochila, ele saiu de casa rapidamente , parecia com pressa
Larguei a maça e fui atrás de Victor , ele não havia me esperado como sempre fazia , havia me deixado de lado e saído dali correndo, sem ao menos olhar para trás, eu o segui , tive que correr um pouco para alcança-lo , puxei-o pelo braço, olhei para ele e vi lagrimas em seus olhos, ele me abraçou e enterrou o rosto em meu ombro.
_O que está acontecendo Victor Delroy? – perguntei
_Não é nada. - Victor disse me soltando e enxugando as lagrimas que ousavam descer por seu rosto e voltou a andar , me deixando novamente para trás
_Desde quando mente para mim? – perguntei triste, não ousei correr atrás dele dessa vez, apenas fiquei parada observando-o ir embora.
Fiquei parada ali por um bom tempo, Victor já devia ter chego à escola pelo tempo que eu fiquei ali, tirei meu celular da bolsa e olhei a hora, eu estava atrasada para a escola, peguei o fone de ouvido e conectei ao celular, coloquei Bring me to life para tocar e segui andando lentamente, eu sabia que chegaria ainda mais atrasada na escola, porem eu não ligava, apenas queria saber o que estava acontecendo com Victor, ele, alias, já estava estranho há algum tempo, às vezes me evitava, outras horas parecia tristes, outras eu podia jurar que ele faria uma loucura e às vezes não queria sair de perto de mim... Respirei fundo, talvez ele também esteja sofrendo com a separação de nossos pais, apesar de não demonstrar... Ele sempre fora muito calmo, mas agora parece que está se sufocando com seus próprios sentimentos, ele não se expressa e reserva tudo para si mesmo... Eu tinha que ajuda-lo! Eu realmente queria ajuda-lo! Aliás ele sempre esteve firme e forte ao meu lado quando precisei, sempre me protegendo e me guiando... era a minha vez de retribuir
Logo notei que eu estava à frente da escola, eu havia ficado pensando por todo o caminho, quando eu iria entrar na escola senti uma leve tontura e minha visão se embaçou , a dor de cabeça ficou mais forte, meu corpo estava tremendo e eu comecei a suar frio, ouvi os gritos histéricos do porteiro pedindo ajuda e entrando em desespero, senti pessoas me segurarem e me manterem firme de pé, porem meu corpo estava fraco e minha mente já estava sendo consumida pela escuridão, então eu apaguei...

[Victor narra]

Eu estava assistindo a aula de inglês, sem vontade nenhuma de prestar atenção, eu havia sido fraco essa manhã, como eu explicaria para Isabel o que aconteceu? Como dizer a ela? Eu não posso apenas chegar e dizer “Isabel eu sinto te dizer, mas nós não somos irmãos de sangue e eu sempre soube disso... e eu me apaixonei por você.” Ok esse não é o jeito certo de dizer isso, eu respirei fundo, talvez seja melhor que ela nunca saiba disso, talvez ela não devesse saber que foi adotada... coloquei as mãos na cabeça
“Por que a vida tem que ser tão injusta e complicada?”
Perguntei-me, meu coração estava doendo, ainda mais por saber que vamos nos separar, Bell com o papai e eu com minha mãe, talvez isso seja o melhor, não para ela, mas sim para mim...
De repente Hugo entrou na sala correndo, parecia desesperado, olhou em volta e logo veio em minha direção, mas antes que conseguisse falar algo a professora falou primeira.
_O senhor deveria pedir licença antes de entrar assim! – ela o repreendeu
_Desculpe professora, mas o que tenho que falar com Victor é urgente. - disse Hugo
_Então vão conversar la fora. - A professora ordenou
Sai com Hugo rapidamente, que graças a sua aparência desesperada eu já estava tendo um ataque cardíaco de tanta preocupação, alias parecia algo muito serio, meu coração estava acelerado, estava preocupado com todos mais principalmente com Isabel.
_Fala logo! – pedi quando já estávamos fora da sala
_Sua irmã cara, ela desmaiou no pátio e a levaram para o hospital! – Hugo disse rapidamente quase atropelando as palavras. - Eu te levo ate la se quiser ...
Eu assenti e saímos andando rapidamente, fomos ate o lado de fora e pegamos a moto de Hugo, eu queria poder chorar, mas não conseguia, eu me repreendia por dentro por te-la deixado para traz, talvez nada tivesse acontecido se não a tivesse deixado sozinha, a moto andava rapidamente pela estrada, demorou alguns minutos, mas logo estávamos no Hospital, agradeci a Hugo e pedi para que ele guardasse a minhas coisas que eu havia deixado na escola, já que ele voltaria para la, corri para dentro do hospital e falei com a recepcionista.
_A paciente está sendo examinada nesse momento, onde estão seus pais? – perguntou
_Eu vou ligar para eles agora. - disse e peguei meu celular que apontava ter apenas dois pontos de bateria
Liguei rapidamente torcendo para que a bateria não acabasse antes de eu conseguir falar com meus pais, estava em desespero, o celular tocou umas três vezes ate atenter.
“Oi filhão!” – A voz de papai soou animada por minha ligação.
_Pai precisa que venha rapidamente ao hospital...

Continua...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Capitulo Um - O Começo (Parte 1)


N/A: Ta ai o começo do primeiro capitulo ^^ Espero que gostem do novo jeito que as coisas vão rolar em Querido Diário ... Bom  se tiver muitos erros me digam , eu não tive tempo de checar os erros todos :/ mas eu to tentando eliminar todos os erros ^^
Boa Leitura!

Capitulo um

[Isabel Narra]

Querido diário... Bom eu nem sei porque estou fazendo isso, alias não levo jeito para essas coisas... Mas continuando, meu nome é Isabel Charlie Marie Delroy, mais conhecida como Bell, não faço a mínima ideia do porque me chamarem assim... Mas virou algo comum, moro no Rio de Janeiro, e eu sei que você deve estar pensando, o que uma garota como eu teria para contar? Ok nada comparado a um filme, mas, ei, a minha vida também pode ser interessante!...eu acho ...

Larguei o caderno na cama e coloquei as mãos na cabeça, o que eu estava fazendo? Escrever nesse diário seria demonstrar fraqueza para meus pais, e eu não faria isso! Respirei fundo e empurrei o caderno para o chão, me joguei na cama e fiquei encarando o teto do meu novo quarto. Ate ano passado eu tinha a casa perfeita, morava na rua perfeita, com os pais perfeitos e o irmão perfeito... Mas tudo mudou agora que meus pais estão se separando, a única coisa que não mudou ainda, é a minha escola, estudo na mesma escola, com os mesmos amigos e isso é bom... Mas eu só estou estudando lá, pois a psicóloga disse aos meus pais que seria o melhor.
“Será melhor para ela ficar perto de pessoas que a façam sentir-se bem”
Eu realmente odiava essa mulher, porem ate que estou começando a acha-la uma pessoa legal...  Sentei-me na cama e fiquei encarando o caderno no chão, a psicóloga havia dito para eu escrever ali, despejar tudo o que estou sentindo, porem se eu fizer isso todo o tempo que perdi dizendo “Eu estou bem” não vai ter valido de nada, eu vou estar sendo fraca... mordi meu lábio inferior e olhei para o relógio que indicava as exatas oito e vinte da noite , decidi que iria me arrumar para o jantar de aniversario de minha madrasta , corri para o armário e procurei um vestido , achei um preto incrível , fui tomar banho e me arrumar ... Em menos de quarenta minutos eu estava pronta, vestia um vestido preto sem alças, ele ia ate acima do meu joelho, a saia dividida em três camadas com pregas, eu usava uma melissa preta, penteei meu cabelo e deixei-o solto, passei uma leve maquiagem e estava pronta... Decidi que antes de descer falaria com meu irmão, sai do quarto e fui andando pelos corredores, ate achar o quarto de Victor, bati na porta e esperei que ele abrisse... Logo ele abriu, estava vestindo uma calça jeans azul e uma blusa de abotoar branca, com os três primeiros botões abertos, o cabelo estava bagunçado, ele me encarou de cima a baixo.
_Pensei que você não fosse aparecer no jantar. - ele disse entrando dentro do quarto o segui e fechei a porta
_Eu vou infernizar aquela mulher! – disse com um sorriso macabro
_Não acho isso bom Bell... nossos pais não gostariam disso .- Victor disse calçando o tênis
_Como se eles realmente se importassem com agente. - falei furiosa
_Claro que se importam! – Victor disse se pondo de pé e ficando cara a cara comigo
_Se realmente se importassem não estariam nos separando! – Gritei raivosa
Victor e eu somos menores de idade, eu tenho quatorze e ele dezesseis, somos o que restou de nossa família, mas meus pais queriam nos separar! Victor moraria com a mamãe e eu com o papai, e nos feriados trocariamos de casa, mas e Victor e eu? Quando poderíamos nos ver? Eu não aceitava isso! Ele é a única coisa que eu nunca permitiria que saísse do meu lado...
_Fique calma Bell, vamos arrumar um jeito para tudo isso. - Victor disse me abraçando .- Mas por enquanto não faça nada , você não quer ter que ir ao terapeuta de novo não é ?- perguntou e eu apenas assenti
Saimos do quarto e fomos para a sala, onde convidados esperavam ansiosamente a aniversariante aparecer, eu fui andando e passando por varias pessoas desconhecidas, provavelmente familiares de Elena, minha madrasta, continuei andando , notei que Victor me seguia, talvez por não conhecer ninguém ou por apenas querer garantir que eu não faça nada... Sinceramente eu não me importava com seus motivos, continuei andando ate finalmente encontrar a pessoa que eu procurava um homem de cabelo castanho escuro e olhos negros, alto e forte, meu pai.
_Oi pequena, pensei que não viesse. - Disse meu pai me abraçando , antes de eu falar Victor disse
_Eu a convenci de vir. - ele disse e eu sorri sarcástica
_Isso é bom... As terapias devem estar servindo de alguma coisa. - Papai falou alegre
Logo a multidão parou de falar e pudemos ver Elena descendo a escada, se achando uma modelo internacional, logo quando chegou ao final varias pessoas a cumprimentaram, ela estava usando um vestido rosado comum, com pouquíssimos detalhes, ela foi andando e cumprimentando todos e quando avistou meu pai veio em nossa direção, agarrou-o e o beijou bem na minha frente, fiz cara de vomito e Victor me repreendeu, eu cruzei os braços e sai de perto, fiquei observando tudo de longe, meu pai às vezes me encarava com um olhar de tristeza, mas eu o ignorava, ele havia trocado a minha mãe por aquela... aquela .... Mulher! Eu poderia xinga-la, mas as palavras que eu diria seriam apenas elogios perto do que realmente ela é, eu contava as horas para que domingo chegasse e eu pudesse voltar para a casa de minha mãe...

CONTINUA...

Quem sou eu

Minha foto
Carolina Vitoria
Boba, envergonhada, sorridente, ás vezes meio impaciente, infantil e irônica. Nome? Eu. =D & Autora dos Blogs "Diario XV" e "Querido diario..."
Ver meu perfil completo